quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Duelo pela sobrevivência



O rei, ele é forte, é pesado, é veloz e seu rugido alto e intimidador assusta quem estiver por perto, mas ele não é perfeito.
O rei passeia pela selva procurando presas para sua alimentação; sem se afastar de seu território marcado por sua urina, ele avista de longe uma suposta presa.
Coitada da inocente corça que não sabe o que a espera, nem imagina que seu fim pode estar próximo. Lentamente, o leão se aproxima da corça no meio dos altos matos que se misturam com a sua cor natural, ele se camufla, com experiência caminha vagarosamente, prestes a saborear a refeição que está por vir.
Então, cada vez mais próximo e, num deslize, a corça olha, percebe o perigo e foge desesperada. Ela corre o máximo que pode, dá o seu melhor, ela sabe que se perseguida tem grandes chances de acabar ali mesmo sua jornada de vida. O rei então vai atrás de seu alimento, não quer perder a chance pois sabe que terá uma procura longa se não alcançar o alimento que está diante se seus olhos. Também dá o máximo de si, são duas lutas pela sobrevivência: um corre para ter o que comer o outro corre para sobreviver.
O rei é mais veloz, a corça que saiu na frente nesta corrida vê, mais à frente, um rio. Como se fosse uma miragem, ela vê sua esperança, ela dá mais do que o máximo de si. O leão se aproxima, ela pula e se joga na miragem “no rio” e afunda o máximo possível; está salva. O leão é mais rápido mas tem um problema: ele não enxerga direito, ele só vê o vulto e é incapaz de enxergar debaixo d’água.
Nossos adversários assim como nós, sempre terão seu ponto fraco, se sairá melhor quem puder aproveitar o máximo de seu ponto positivo.
PH SOUZA

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