sexta-feira, 3 de agosto de 2012
O sexo dos anjos
21:36
Contam que havia
uma cidade que ficava num lugar escondido, um lugar com muitas riquezas e muita
fartura, mas, como nem tudo é perfeito, a cidade em si era desprotegida e,
sendo assim, era um alvo fácil para seus inimigos ou possíveis saqueadores. Mas
tinha um detalhe, para chegar até ela, só havia um caminho, um povoado que era
o seu oposto, um lugar de pobreza, mas com grandes guerreiros, homens valentes, corajosos,
destemidos. Então, como era de se esperar, fizeram um acordo, uma protegia e a
outra ajudava com bens, finanças, etc.
Quando esses
possíveis saqueadores souberam do acordo, ficaram desnorteados, pois sabiam que
seu único caminho agora estava bloqueado, protegido fortemente por homens que
iriam dar suas vidas para proteger aquele lugar, não só pelo acordo, mas eles
passaram a “depender” daquela cidade.
Aqueles inimigos, então,
elaboraram um plano, ao invés de ir com toda força, implantaram mulheres que
levaram consigo um duvida, “qual seria o sexo dos anjos?”. Começou, entre as
mulheres daquele lugar, a discussão, “os anjos devem ser do sexo feminino,
porque só sendo assim para fazerem coisas tão perfeitas”. Um homem, ouvindo
isso, se doeu, e, quando todos os homens ficaram sabendo, começou uma discussão
geral, elas diziam, “os anjos devem ser do sexo feminino, para fazerem coisas
tão perfeitas, porque somos detalhistas e, os homens, então retrucaram não”; “anjos são
masculinos”, diziam os homens, “porque são anjos e, não, anjas, e também são
fortes”.
A discussão ficou
em um grau tão elevado que foi parar no coliseu da cidade.
Enquanto isso, as
mulheres, que começaram tudo aquilo, saíram da cidade e avisaram aos inimigos; numa
só investida, derrotaram aqueles homens e saquearam a cidade escondida.
Moral: A distração
sempre traz o fracasso.
PH SOUZA
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