sexta-feira, 30 de novembro de 2012
O contraditor
11:00
Algumas pessoas
têm vivido de uma maneira hipócrita, gostam e até têm um enorme prazer em
ensinar algo, com muito detalhe mas, na hora de colocar em prática, não são
verdadeiros, não fazem nada daquilo que ensinam.
A expressão mais conhecida
e que traduz com transparência esse tipo de coisa é “faça o que eu falo mas não
faça o que eu faço”.
São indivíduos que,
por esse motivo, se contradiz o tempo todo esse tipo de gente cria suas
próprias armadilhas.
E o problema com
isso é que o auto contraditor acaba perdendo o valor de sua palavra, as pessoas
em seu redor começam a perceber essa conduta e acabam por não darem crédito ao
que o contraditor diz, não importa quem sejam as pessoas as quais se deixa de
dar crédito, a qualquer um que não tem a dignidade de honrar sua própria
palavra.
É questão de pouco
tempo para que ele próprio jogue fora a única coisa que ninguém pode tirar de
ninguém, só eu posso tirar a minha honra ou o peso da minha palavra.
Então, amigo
leitor, faça um esforço e preste bem atenção no que você diz: procure perceber se
tem mantido sua palavra, se tem honrado com o que diz.
Ou se apenas tem
usado a força de sua palavra, como pérolas que se joga para os porcos.
Se eu não honro o
que eu mesmo acredito o que eu lutaria para honrar?
PH SOUZA
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Duelo pela sobrevivência
11:00
O rei, ele é forte,
é pesado, é veloz e seu rugido alto e intimidador assusta quem estiver por
perto, mas ele não é perfeito.
O rei passeia pela
selva procurando presas para sua alimentação; sem se afastar de seu território
marcado por sua urina, ele avista de longe uma suposta presa.
Coitada da
inocente corça que não sabe o que a espera, nem imagina que seu fim pode estar
próximo. Lentamente, o leão se aproxima da corça no meio dos altos matos que se
misturam com a sua cor natural, ele se camufla, com experiência caminha
vagarosamente, prestes a saborear a refeição que está por vir.
Então, cada vez
mais próximo e, num deslize, a corça olha, percebe o perigo e foge desesperada.
Ela corre o máximo que pode, dá o seu melhor, ela sabe que se perseguida tem
grandes chances de acabar ali mesmo sua jornada de vida. O rei então vai atrás
de seu alimento, não quer perder a chance pois sabe que terá uma procura longa
se não alcançar o alimento que está diante se seus olhos. Também dá o máximo de
si, são duas lutas pela sobrevivência: um corre para ter o que comer o outro
corre para sobreviver.
O rei é mais veloz,
a corça que saiu na frente nesta corrida vê, mais à frente, um rio. Como se
fosse uma miragem, ela vê sua esperança, ela dá mais do que o máximo de si. O
leão se aproxima, ela pula e se joga na miragem “no rio” e afunda o máximo
possível; está salva. O leão é mais rápido mas tem um problema: ele não enxerga
direito, ele só vê o vulto e é incapaz de enxergar debaixo d’água.
Nossos adversários
assim como nós, sempre terão seu ponto fraco, se sairá melhor quem puder
aproveitar o máximo de seu ponto positivo.
PH SOUZA
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