terça-feira, 30 de outubro de 2012

Dar e receber



Alguém me contou a história de um americano que precisou trabalhar aos treze anos para ajudar no sustento da casa.
Esse juntou um pequeno valor em dinheiro e comprou sua primeira enciclopédia de biografia americana.
Em seu tempo livre, este garoto lia sobre todos os grandes homens e mulheres de destaque daquele país, sabia tudo sobre eles, suas fantasias e seus maiores interesses.
Quando já não havia mais o que ler: começou a mandar cartas para essas pessoas. Primeiro ele as elogiava depois relatava sobre o interesse em saber mais sobre elas,
“sempre exaltava seus maiores dons”, ele nunca deixava passar em branco uma boa ação, uma homenagem recebida por aquele indivíduo em questão. O que as demais pessoas julgavam fúteis, ele sabia apreciar e por algum motivo desde pequeno ele sabia como agradar às outras pessoas.
Quando recebia algumas cartas, ele as lia e retornava com outra carta agradecendo pelo tempo gasto por aquele indivíduo e demonstrava um imenso empenho que tivera para conhecer a fundo suas histórias.
Certa vez, ele mandou uma carta para um general, perguntou sobre uma batalha em especial. Claro era uma batalha que o general tinha um enorme prazer em falar sobre ela; isso fez com que este general lhe convidasse para um almoço em sua casa, passou a noite toda falando sobre as guerras que havia participado.
Em questão de pouco tempo, aquele menino, um pouco mais velho, já tinha contato com as pessoas mais importantes dos Estados Unidos daquela época.
Depois de adulto, sempre que tinha oportunidade de viajar, constantemente ficava nas casas dessas pessoas como convidado.
Estes investiram naquele menino, sabiam da sua habilidade em ouvir e se importar com os interesses alheios.
Ele se tornou um dos mais importantes editores de revistas naquela época, simplesmente por dois motivos: ele sabia ouvir e se importava sinceramente com as histórias das pessoas.
Quando nos importamos com as pessoas elas sempre irão nos retribuir da mesma maneira.


PH SOUZA

A sabedoria superando a ciência



Uma grande empresa que fabrica pasta de dente sabonetes e outros no interior de São Paulo, se viu há alguns anos em uma situação desconfortável.
Há anos atrás se comprava algo, por exemplo, uma caixa pasta de dente e esta estava vazia era só devolver, por ser uma empresa de porte grande e por fabricar grandes quantidades, então era normal se uma ou outra caixa viesse vazia; bom, isso não era problema até certo tempo.
Hoje temos tantos órgãos que “protege” o consumidor que essa falha técnica e normal poderia trazer bastante dor de cabeça para a direção desta empresa e aí, o que fazer?
Contrataram dois engenheiros que, com três meses de pesquisa e um investimento de aproximadamente oito milhões, chegaram à conclusão de que a melhor maneira de resolver o problema seria um programa de computador ligado direto a uma esteira. Isso funcionava da seguinte forma: após os tubos de pastas serem colocados na caixa por uma máquina e, ao passar em um determinado pedaço desta esteira, ela apontava qual caixa estava com um peso menor e, então, automaticamente o programa parava a esteira e um braço mecânico retirava e caixa de menor peso do meio das demais.
Depois de três meses de teste e com muito sucesso, os diretores da empresa decidiram ver como estava a então super máquina que lhes permitiu resolver o problema. Ao checar os relatórios mensais descobriram que esta só havia funcionado no primeiro mês; ao consultar o que havia acontecido, os funcionários relataram que ela parava o tempo todo atrasando a produtividade. Então implantaram uma solução que eles mesmos julgavam eficiente: juntaram uma vaquinha, compraram um ventilador e colocaram na esteira antiga. Quando passavam as caixas leves o vento as jogava para fora, sobrando assim só as caixas com conteúdo dentro.
Muitas vezes não se trata de profissionalismo de anos de estudos ou grande competência; às vezes basta apenas bom senso e criatividade.


PH SOUZA

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